Conhecido na literatura de diagnósticos clínicos também pelo nome de Psicose Maníaco-Depressiva, o Transtorno Bipolar oscila entre a euforia e a depressão. Ora o paciente está em uma animação completa por motivo qualquer e pelo menos momento em questão de minutos apresenta uma contraditória relação de repulsão pela mesma ocorrência.
O humor também é oscilante e mesmo sem perceber há exageros entre a alegria mascarada e a dor reprimida.
O pensar, o sentir, o viver e o agir dos portadores dessa doença são desconexos e os comportamentos passam a ser limítrofes. Compras extremas, Perigos constantes, Agrados repentinos e Necessidade de agradar o outro, principalmente os desconhecidos com gestos e ações influenciáveis.
De acordo com Dr. Drauzio Varella, os transtornos bipolares estão associados a algumas alterações funcionais do cérebro, que possui áreas fundamentais para o processamento de emoções, motivação e recompensas. É o caso do lobo pré-frontal e da amígdala, uma estrutura central que possibilita o reconhecimento das expressões fisionômicas e das tonalidades da voz. Junto dela, está o hipocampo que é de vital importância para a memória. A proximidade dessas duas áreas explica por que não se perdem as lembranças de grande conteúdo emocional. Por isso, jamais nos esquecemos de acontecimentos que marcaram nossas vidas, como o dia do casamento, do nascimento dos filhos ou do lugar onde estávamos quando o Brasil ganhou o campeonato mundial de futebol.
O combate ao medo de entender os caminhos que levam ao desenvolvimento ambiental da doença é o destino do tratamento assertivo. Saber mapear as causas e não tentar resolver o problema é o passo mais acertado para tratar e viver bem com o transtorno bipolar.
Os surtos estão presentes em 80% dos casos de diagnósticos.
Na psicologia, o tratamento é realizado por anamnese e posteriormente por psicoterapia. O acompanhamento desses pacientes é fundamental para o autocontrole de si, da doença, do processo motivacional em tratar a doença e da conservação do ambiente ao qual vive não apenas o diagnosticado, como seus familiares.
O convívio pode ser normal quando o paciente tem acompanhamento e conhecido dos seus limites em ser portador do transtorno, mas ter o controle social de convivência com todos.
O tratamento é contínuo tanto médico como psicológico e inicialmente aconselhável de duas a três sessões por semana.
Quando o paciente já está conseguindo reassumir sua vivência de forma a ter controle sobre sua doença, a psicoterapia passa a acompanhá-lo uma vez por semana para manutenção de sua rotina e mapeamento dos picos evolutivos do transtorno.
Para maiores esclarecimentos indicamos uma visita online ao site da Associação Brasileira de Transtorno Bipolar, no site: http://www.abtb.org.br/transtorno.php
Se desejar marcar uma consulta online: Vá até a AGENDA (clique ao lado para ser encaminhado) e verifique os horários disponíveis em Branco para os atendimentos online e presencial, mande para o e-mail juliana@consultoriapsicologica.com.br o dia e horário que deseja ser atendido que enviaremos todas as especificações por e-mail em resposta.
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