A Psicologia da Inteligência Esportiva vem crescendo no mundo e valorizando os profissionais psicólogos que detém a habilidade para trabalhar com as habilidades e inteligências emocionais.
Um profissional que se destaca não faz mais do que sua obrigação profissional. O que diferencia um craque de um profissional normal é a habilidade que ele tem para desenvolver suas aptidões de forma a conquistar os objetivos, metas e estratégias sem dificuldade.
Costumo a dizer aos meus pacientes/clientes atletas que existem pessoas bem articuladas e pessoas mal articuladas. As pessoas que falam bem – praticam leitura com frequência, estudam e ainda jogam com a qualidade acima da média. Os profissionais bem articulados pensam rápido, desenvolvem suas características sem obstáculos, não tem medo acima da vontade de vencer e ainda conseguem resultados que pessoas normais não conseguem.
O pensamento é mais ou menos assim. Quero vencer com qualidade, para isso não importa quem não quer. Eu sei que quero e vou conseguir. A competição é limpa, a competição é saudável.
Veja na fórmula 1. Os competidores estão sempre acima da média. Sempre competindo ao máximo de suas capacidades.
Veja na NBA. Os atletas voam, os atletas pensam tão rápido que muitas vezes os segundos se perdem nos cronômetros da vida.
Veja no Futebol. Os atletas fazem verdadeiros malabarismos com a bola, com a tática, com a técnica e com resultados inacreditáveis.
Veja no Vôlei. Os desafios são constantes com as regras, com as possibilidades, com a força e acima de tudo com ponto a ponto.
Hoje em dia acompanho 12 atletas de alta performance e quase todos estão fora do Brasil. O trabalho psicológico é tão importante para o resultado final que este tipo de acompanhamento psicológico se torna um investimento.
Conhecer as habilidades da inteligência emocional é fazer valer o melhor da essência do vencedor. É se espelhar no futuro produzindo no presente e escrevendo assim o nome da história da vida como nada menos que VENCEDOR.
Com o avanço da tecnologia e com a rapidez que o tempo está nos propondo não podemos deixar de considerar a velocidade como um vilão para a ciência e um mocinho para o mercado. Vilão, pois exige do mundo científico um resultado em constante rapidez que nem a velocidade do som, da luz e de qualquer coisa que supere tudo isso nunca seja menor e na pior das possibilidades igual. E mocinho por que a produção de gênios, líderes e vencedores se torna a cada dia uma produção em massa.
Para quem deseja entender um pouquinho mais das inteligências que temos no mercado, aconselho ler tudo possível sobre Gardner.
Gardner foi buscar evidências também no estudo de pessoas com lesões e disfunções cerebrais, que o ajudou a formular hipóteses sobre a relação entre as habilidades individuais e determinadas regiões do órgão. Finalmente, o psicólogo se valeu do mapeamento encefálico mediante técnicas surgidas nas décadas recentes. Suas conclusões, como a maioria das que se referem ao funcionamento do cérebro, são eminentemente empíricas. Ele concluiu, a princípio, que há sete tipos de inteligência:
1. Lógico-matemática é a capacidade de realizar operações numéricas e de fazer deduções.
2. Lingüística é a habilidade de aprender idiomas e de usar a fala e a escrita para atingir objetivos.
3. Espacial é a disposição para reconhecer e manipular situações que envolvam apreensões visuais.
4. Físico-cinestésica é o potencial para usar o corpo com o fim de resolver problemas ou fabricar produtos.
5. Interpessoal é a capacidade de entender as intenções e os desejos dos outros e consequentemente de se relacionar bem em sociedade.
6. Intrapessoal é a inclinação para se conhecer e usar o entendimento de si mesmo para alcançar certos fins.
7. Musical é a aptidão para tocar, apreciar e compor padrões musicais.
Mais tarde, Gardner acrescentou à lista as inteligências natural (reconhecer e classificar espécies da natureza) e existencial (refletir sobre questões fundamentais da vida humana) e sugeriu o agrupamento da interpessoal e da intrapessoal numa só.
A primeira implicação da teoria das múltiplas inteligências é que existem talentos diferenciados para atividades específicas. O físico Albert Einstein tinha excepcional aptidão lógico-matemática, mas provavelmente não dispunha do mesmo pendor para outros tipos de habilidade. O mesmo pode ser dito da veia musical de Wolfgang Amadeus Mozart ou da inteligência físico-cinestésica de Pelé. Por outro lado, embora essas capacidades sejam independentes, raramente funcionam de forma isolada.
O que leva as pessoas a desenvolver capacidades inatas são a educação que recebem e as oportunidades que encontram. Para Gardner, cada indivíduo nasce com um vasto potencial de talentos ainda não moldado pela cultura, o que só começa a ocorrer por volta dos 5 anos. Segundo ele, a educação costuma errar ao não levar em conta os vários potenciais de cada um. Além disso, é comum que essas aptidões sejam sufocadas pelo hábito nivelador de grande parte das escolas. Preservá-las já seria um grande serviço ao aluno. “O escritor imita a criança que brinca: cria um mundo de fantasia que leva a sério, embora o separe da realidade”, diz Gardner.
As melhores estratégias partem da resolução de problemas. Segundo Gardner, não é possível compensar totalmente a desvantagem genética com um ambiente estimulador da habilidade correspondente, mas condições adequadas de aprendizado sempre suscitam alguma resposta positiva do aluno – desde que elas despertem o prazer do aprendizado. O psicólogo norte-americano atribui à escola duas funções essenciais: modelar papéis sociais e transmitir valores. “A missão da educação deve continuar a ser uma confrontação com a verdade, a beleza e a bondade, sem negar as facetas problemáticas dessas categorias ou as discordâncias entre diferentes culturas”, escreveu. Pela própria natureza de suas descobertas, o trabalho de Gardner favorece uma visão integral de cada indivíduo e a valorização da multiplicidade e da diversidade na sala de aula.
O acompanhamento de atletas seja de forma presencial, seja de forma remota (online) torna-se fundamental para equilibrar o desenvolvimento emocional do melhor e da essência do atleta de todos os níveis de performance.
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Fonte: Nova Escola. Howard Gardner, o cientista das inteligências múltiplas. Disponível em: <http://revistaescola.abril.com.br/historia/pratica-pedagogica/cientista-inteligencias-multiplas-423312.shtml>